Gigante global BYD investe em Centro de P&D Fotovoltaico na Unicamp

Unicamp e BYD planejam Centro de P&D Fotovoltaico e assinam carta de cooperação que prevê repasse de R$ 5 milhões até 2020 e parcerias em atividades de P&D.

A Unicamp e a chinesa BYD (www.byd.com) assinaram na manhã da última quarta-feira, 21 de junho, uma carta de cooperação que prevê o repasse para a universidade de mais de R$ 5 milhões até 2020.

A BYD, com cerca de 20 mil engenheiros pesquisadores em seu corpo de funcionários ao redor do mundo, inaugurou em abril deste ano, em Campinas, uma fábrica de painéis solares.

Em 2015, a empresa já havia instalado na cidade uma fábrica para produção de ônibus elétrico e comercialização de veículos e empilhadeiras

A intenção neste novo acordo é fundar um Centro de Pesquisas Fotovoltaicas e estabelecer parcerias em atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico.

A solenidade contou com as presenças do reitor Marcelo Knobel, do pró-reitor de Pesquisa Munir Skaf, do vice-ministro de Indústria e Tecnologia da Informação da China Xin Guobin, da vice-presidente mundial da BYD Stella Li e do presidente da BYD no Brasil, Tyler Li.

De acordo com o reitor Marcelo Knobel, a cooperação vai contribuir com pesquisas de base e aplicadas, trazendo o conhecimento da Unicamp e a sua força de trabalho para os estudos que possam ser úteis para o desenvolvimento sustentável do país e do mundo.

O reitor enfatizou que na Unicamp (www.unicamp.br) já existem várias colaborações científicas com a China, além do Grupo de Estudos Brasil-China e do Instituto Confúcio, com o ensino de mandarim.

A Unicamp é pioneira no estudo da energia fotovoltaica, tendo um grupo de competência de nível mundial na área.

Na opinião do pró-reitor de Pesquisa, a parceria vai abrir novas possibilidades na área de pesquisa fotovoltaica.

Munir Skaf detalhou a competência da Unicamp na área, por meio de três unidades de pesquisa: a Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, o Instituto de Física “Gleb Wataghin” e a Faculdade de Engenharia Mecânica.

Segundo a vice-presidente da BYD, Stella Li, o compromisso da empresa com a instituição é criar um centro de pesquisa que será referência no país nessa matéria. Para ela, isso certamente levará a novas colaborações e parcerias, além da criação de empregos na busca por um desenvolvimento sustentável.

Este novo aporte da BYD é uma contrapartida do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays, do governo federal, programa no qual a companhia está inscrita. O aporte será feito anualmente e de forma gradual, sempre em função do faturamento em P&D. Em 2017 e 2018, o percentual é de 4% e em 2019 e 2020 chegará a 5% do faturamento líquido no mercado interno.

 

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