O que você precisa saber para começarmos?
A “autoprodução” permite que consumidores gerem sua própria energia, reduzindo custos e aliviando o sistema elétrico. Essa prática tem crescido entre empresas em busca de sustentabilidade e redução de despesas, com 79% delas considerando a energia elétrica um insumo estratégico.
A autoprodução oferece previsibilidade financeira e isenção de encargos tributários, permitindo mais investimentos em inovação. A expansão de parques eólicos e sistemas fotovoltaicos, além de um marco regulatório atualizado, tornaram essa opção viável para empresas de diferentes tamanhos.
Vantagens
Entre os principais atrativos dessa modalidade estão a previsibilidade e redução de custos, qualidade e estabilidade
do fornecimento!
Previsibilidade e Redução de Custos
A autoprodução permite estimar gastos com energia e negociar preços em contratos de longo prazo, protegendo os consumidores da volatilidade do mercado e resultando em custos mais baixos.
Sustentabilidade e Inovação
Ao optar por fontes renováveis, os consumidores não apenas garantem autossuficiência, mas também contribuem para a redução de emissões de gases de efeito estufa e incentivam o desenvolvimento de novos parques geradores, beneficiando a economia e a sociedade.
Venda de Excedente
Os consumidores livres podem vender o excedente de energia gerada para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), aumentando a rentabilidade do investimento em autoprodução.
Como funciona?
Conheça os modelos e encargos:
Autoprodução Junto à Carga
Maioria da modalidade, com 77% de representatividade, é quando a geração e o consumo de energia acontecem no mesmo local. Aqui, parte da energia não passa pelo medidor e não há uso do sistema de distribuição ou Sistema Interligado Nacional (SIN) para transportar a eletricidade
Autoprodução remota (ou fora da cerca)
O autoconsumo remoto é caracterizado quando a usina está em local diferente do ponto de consumo. Nesse caso, o autoprodutor utiliza as redes do SIN.
Além da autossuficiência energética, a autoprodução permite que os consumidores abatam encargos setoriais, como os relacionados à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), ao Programa de Incentivos de Fontes Alternativas (PROINFA) e à Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis dos Sistemas Isolados (CCC).
Essa alocação de geração própria resulta em uma redução significativa na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) ou de Transmissão (TUST), beneficiando ainda mais os consumidores.
